No
coração da moderna Cidade do México, fica localizado um templo asteca
chamado Templo Mayor, que um dia serviu como espaço sagrado para as
comunidades pré-colombianas da cidade de Tenochtitlán. Com recentes
descobertas de uma plataforma cerimonial e duas câmaras seladas sob o
marco turístico, arqueólogos acreditam que agora terão a chance de
desvendar um mistério que instiga há séculos. Porém, isso só acontecerá
quando eles conseguirem abrir as catacumbas misteriosas que podem
revelar dados de um dos maiores reis astecas.
Leonardo Lopez Lujan, pesquisador da expedição explicou que de acordo com o que se sabe sobre o momento de "cremação" realmente deve haver restos mortais de alguns dos líderes astecas nas salas ainda não abertas. Por sua vez, tendo em vista a idade do templo, acredita-se que os copos que deverão ser descobertos marcam uma data entre 1440 e 1469.
No entanto, eles alertam para que não haja expectativa ainda enquanto as escavações realmente não abrirem as catacumbas misteriosas, o que provavelmente não irá ser feito antes do ano que vem. Esta não é a primeira vez que a esperança de novas descobertas ao redor dos reis astecas é acesa. Todas as outras que existiram até agora acabaram em decepção. Consequentemente, as tradições funerárias dos pré-colombianos do México também continuam encobertas.
Nascido em
meados do século 14 e tendo existido até 1521, o império asteca se
estendia pela maior parte da Mesoamérica, tendo sido fundado em uma ilha
localizada no meio do lago que hoje é a Cidade do México. No seu
centro, a área foi circundada por um muro no qual se organizavam as
pirâmides que serviam de santuários aos deuses da civilização. De acordo
com pesquisas, cerca de 20 mil pessoas foram abatidas como forma de
oferenda aos deuses nestes locais sagrados. No entanto, ainda permanece
escuro como eram os finais das vidas dos líderes do império.
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